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Mostrando postagens de 2011

Queria

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Queria que alguma coisa fosse dita, que este silêncio gritante fosse quebrado, que o som criasse o universo, o mundo, a vida, o paraíso e as pessoas... Queria que cada momento fosse eternamente bom, que os amigos não fossem embora... Que não houvesse casas particulares e o mundo fosse nosso lar. Queria que Deus não fosse selvagem assim como ele não é. E a Terra fosse nosso encanto E o Mar não causasse medo E as pessoas fossem humanas simplesmente como deveriam ser... Se eu te disser que a solidão tem peso e pode ser medida, me acreditarias? Mas tem! pesa o meu coração e de altura alcança os céus. Quem fez isso comigo? O tempo fez isso comigo: me tirou a comida da boca antes que eu pudesse me satisfazer; me deu apenas um gole de água quando minha sede era de beber o Mar. O tempo me deixou querendo.                              ERIVAN

Por uma outra escatologia

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A escatologia bíblica deve obrigatoriamente estar pautada na revelação divina; vale lembrar que essa revelação não tem a intenção de ser absolutamente clara e absolutamente definitiva. Caso a escatologia penda para este lado, deveria, assim, ser encarada como determinista e uma vez estando neste determinismo aceita-se, por definição, a teoria calvinista/predestinação, ou seja: tudo já está pronto. Agora é só uma questão de tempo. - Isso seria, na minha concepção, um "blefe teológico" pois se escatologia  trata das coisas futuras, como sistematizar objetivamente o que ainda não aconteceu? Mesmo que se recorra à revelação isso ainda seria incoerente. Incoerente com a liberdade humana e com o amor divino: amor só é compatível com liberdade. A escatologia estudada não é fruto da revelação divina (esta é uma experiência só perceptível por meio da fé), mas é sim filha do fundamentalismo. Essa escatologia (fundamentalista) deve ser rejeitada pois seu discurso é cristalizante, sólido...

"Tendes que existir"*

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É preciso compreender que nunca existirá uma filosofia justa no sentido de um sistema absolutamente perfeito, uma filosofia capaz de responder a todos os interrogantes e de decifrar todos os mistérios da existência humana. Por conseguinte, nós tratamos de saber simplesmente que a filosofia nos oferece na atualidade as perspectivas e as concepções mais adequadas para compreender a existência humana. Neste aspecto, creio que podemos aprender algo da filosofia existencialista, porque a existência humana constitui o primeiro objeto que suscita a atenção desta escola filosófica.  Pouco poderíamos aprender dela se a filosofia existencial, como muitos supõe, pretendesse nos oferecer um modelo ideal de existência humana. O conceito de "autenticidade" ( Eingentlichkeit ) não nos apresenta tal modelo. A filosofia existencialista não me disse: "Tens que existir de tal ou qual maneira", senão que se limita a dizer-me: "Tendes que existir", ou, posto que essa exigênci...

Conversa de peixe

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" ' Desculpe-me', disse um peixe a outro, 'você está mais velho e com mais experiência do que eu, e provavelmente poderá ajudar-me. Diga-me onde posso encontrar o que chamam Oceano? Eu o tenho buscado por toda parte, sem resultado'. 'O Oceano', respondeu o velho peixe, 'é onde você está justamente agora' 'Isto? Mas se isto nada mais é do que água... O que eu busco é o Oceano', replicou o jovem peixe, totalmente decepcionado, enquanto continuava nadando para procurá-lo em outra parte". LONGE DALI: "Desculpe-me", disse um jovem dirigindo-se a um senhor, "o senhor é mais velho que eu e com mais experiência e, provavelmente poderá ajudar-me. Diga-me: onde posso encontrar Deus?" ...

Será que a vida tem sentido?

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Será que a vida tem sentido? Primeiro uma pergunta feita à pergunta: Qual é o sentido de "sentido"? Ou, o que queremos perguntar quando queremos saber o "sentido de algo"? "Sentido" aqui significa referir alguma "coisa" a um "conhecedor", de sorte que o propósito do objeto seja conhecido pelo conhecedor. Ou, dito de outra forma, "sentido" é a referência de um "objeto" a um "sujeito" de uma maneira que o sujeito perceba a razão e o propósito do objeto (um "sujeito" é alguém como capacidade de conhecer, e um "objeto" é alguma coisa que é conhecida). Por exemplo, se eu, um "sujeito", conheço um computador de maneira que entenda o seu propósito, estou relacionando-o a mim mesmo de forma que percebo o seu "sentido". Para um homem primitivo de uma tribo, por outro lado, um computador seria "sem sentido".  Existem apenas duas respostas últimas à pergunta do in...

Perfeccionista

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Não é raro que as pessoas, ao falarem de si mesmas, proclamem como a sua principal virtude a coerência, ou seja, a determinação de não ter uma vida com duplicidades, pensando uma coisa e fazendo outra. Claro que, para indicar modéstia, o auto-elogio vem acompanhado da frase "mas sou alguém cheio de defeitos; por exemplo, sou muito perfeccionista". O "perfeccionismo" parece ser o defeito predileto dos que se consideram sem defeitos; é difícil que alguém se declare dissimulado, fingido ou incongruente e, por isso, o "querer tudo certinho" é a grande e positiva distinção entre os mortais que padecem de alguma debilidade de caráter. Fonte:  Não espere pelo epitáfio... Provocações filosóficas Mario Sergio Cortella

Sentimentos passageiros

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A minha casa está vazia. Minha estante, abarrotada de livros que não conversam comigo. As fotos mudas me olham friamente - um momento para sempre eternizado. Ao homem foi dado o dom de eternizar coisas. Eternizam-se as palavras: que o digam as cartas, os livros. Eles dizem a mesma coisa num monólogo eterno; eternizam-se as imagens: estas foram para sempre capturadas num único momento. Mas há algo que os homens não conseguem eternizar: os sentimentos. Estes, vem e vão quando bem entendem. Não são eternos... Ainda bem. Pois, isso significa dizer que, um dia (não sabemos qual), o quarto escuro se preencherá de luz. As sombras serão varridas do ambiente. Porém, se o quarto estiver claro - a lógica será a mesma -, um dia estará mergulhado na escuridão. Eu chamo isso de o "Vai-vem dos sentimentos". O ciclo eterno das paixões transitórias...  Acostume-se com isso: hoje você está apaixonado(a) amanhã não; hoje você está triste, amanhã não... E assim a vida se faz e refaz.   ...

A Estranha

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Você me visita de vez em quando. Arrebata meus pensamentos. Nesse momento, não consigo pensar em mais nada; só em Ti Dona da minha mente; que me faz sonhar contigo. Ladra do meu tempo... Tu te apresentas a mim com o rosto de moças que conheço. Ladra das sensações... Até o cheiro delas tu imitas. Quem és tu Ladra das emoções? Tu mudas de corpo como espíritos opressores. Entras no corpo d'alguma mulher - qualquer uma - e, me oprimes de paixão. O que faço para ver teu verdadeiro rosto, tu que mudas de face a toda hora? O que faço para abraçar-te, tu que mudas de corpo constantemente? Não importa em que corpo estejas nem com qual rosto te apresentes eu sei - sempre sei - que és tu. Apenas permaneces Estranha ...                                            Erivan

Cheio de Vazio

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As vezes me sinto Vazio. Tão Vazio... Sinto que não deveria estar aqui, mas estou! Sinto que nem estou vivo, mas estou!  Penso que os dias deveriam encurtar e, dessa forma, diminuir minha existência. Com o que ei de comparar minha vida? Com um caderno universitário; faltando páginas, rabiscado... Antes tão organizado; antes com páginas e páginas em branco, agora cheio de escrita. O cheio paradoxalmente é a causa do vazio. O Vazio só existe a partir do momento que eu estou cheio de conhecimento sobre ele; a partir do momento que eu o conheço. Quando eu estou cheio da vida o Vazio se aloja.  Interessante isso né? Tenho algumas anotações na minh'alma. Anotações interessantes. Tenho algumas memórias no rodapé. Leia. Está em meio a páginas rasgadas. Muitas escritas são sem sentido, lhe adianto. Mas esse sou eu: um ser sem sentido (algumas vezes). Talvez eu seja como um livro (nunca lido é bem verdade). Não queira tentar ler. Você nunca ouviu falar que é muito ...

Abelardo e Heloísa

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 É um túmulo de mármore branco, no cemitério Père-La-Chaise, em Paris. Sob a proteção de um docel rendilhado, também de mármore, eles se encontram em sua forma definitiva, modelados pela memória, pela noite, pelo desejo.  Deitados um ao lado do outro, em vestes mortuárias, sem se tocarem, rostos voltados para o céu, mãos cruzadas sobre o peito, sem desejo: assim um escultor os esculpiu, obediente à forma como a tradição religiosa imobilizou os mortos. Mas se a escolha fosse deles, a escultura seria outra: O beijo , de Rodin, seus corpos nus abraçados. E as palavras gravadas seriam de Drummond: O amor é primo da morte, e da morte vencedor, por mais que o matem (e matam) a cada instante de amor.  Assim é o túmulo de Abelardo e Heloísa: amaram de forma apaixonada e impossível, irremediavelmente separados um do outro pela vida, na esperança de que a morte os ajuntasse, eternamente.  O amor feliz não vira literatura ou arte.  Romeu e Julieta, Tristão e Isolda, As...

Quero ficar depois que me for

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Quero ficar depois da partida. Quero ficar... impregnado em objetos, no som das músicas, em cheiros. Memórias tristes ou alegres Quero ficar Não quero que haja despedida... Quem ama não se despede. ERIVAN

Desejo, necessidade, vontade

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A felicidade está em enxergar o proibido - não em praticá-lo. Sobre isso, Stendhal, grande escritor francês, tem uma passagem ótima em um de seus contos. Numa tarde de calor escaldante, uma princesa está na sacada do palácio deliciando-se com um magnífico sorbée , o sorvete da época. De repente, ela pensa: "Pena que não é pecado".  Assim é o mundo: a noção do proibido, o impedimento de fazer algo aumenta o gosto do desejo - da mesma forma que o desejo só existe enquanto não é saciado. Desejo realizado é desejo esgotado, é desejo que deixou de existir, como escreveu um dia o filósofo alemão Friedrich Nietzsche: "O vitorioso também será derrotado pela vitória".  Falar em pecado é impossível sem falar da virtude. O que é um pecado? É a maximização da virtude; ou seja, é a virtude exagerada. Assim, pelo excesso, uma admiração se torna inveja. A virtude do prazer, por sua vez, vira luxúria. Quando exagerada, a virtude da indignação se transforma em ira. O orgulho muda ...

Ficarão de fora os cães

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      Tenho um amigo que é pastor de uma comunidade protestante. Favor não confundir "protestante" com "evangélico". Contou-me sobre uma velhinha solitária que tinha como único amigo um cãozinho. Ela o procurou aflita. Havia lido no livro do Apocalipse, capítulo 22, versículo 15, que não entrarão no céu "os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras". Que os impuros, os assassinos, os idólatras não entrem no céu está muito certo. "Mas, reverendo", dizia ela, "o meu cãozinho... A Bíblia está dizendo que o meu cãozinho não vai entrar no céu. Eu amo o meu cãozinho e ele me ama. O que será de mim sem o meu cãozinho?" Trecho do livro "O Deus que conheço" Rubem Alves

A difícil separação entre infantilidade e religiosidade

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  Durante os cinco primeiros anos de vida, temos que eliminar três grandes etapas do mundo mágico onde nascemos.  Durante os primeiros 18 meses chegamos à descoberta, um tanto frustrante, de que não somos o centro do mundo.  A maioria concordará que existem pessoas e coisas fora de nós que continuarão existindo também quando nós não vivermos mais. É somente através da longa e frustrante experiência que nos tornamos capazes de descobrir o mundo objetivo. Enquanto somos bebês, no útero materno, tudo que está ali é para nós, a mãe é uma parte de nós. Mais tarde, ao descobrirmos que o nosso choro não fabrica leite, que o nosso sorriso não produz a mãe, que nossas necessidades não provocam suas próprias satisfações, pode ser uma experiência bastante dolorosa. Só gradualmente vamos percebendo que nossa mãe é Outra pessoa, que não é somente uma parte de nós. Todas as vezes que sentimos que não vivemos plenamente nossos sentimentos, pensamentos e ações, somos forçados a ...

Retrato

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Eu não tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro, nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo. Eu não tinha estas mãos sem forças, tão paradas e frias e mortas; eu não tinha este coração que nem se mostra. Eu não dei por esta mudança, tão simples, tão certa, tão fácil: - Em que espelho ficou perdida a minha face? Cecília Meireles

Uma rápida definição de fé

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"Aprendi que fé não é aprender a manipular Deus para que minha vontade aconteça. Fé em Deus é uma decisão de enfrentar a vida com a postura, com as atitudes de Cristo. Olhar para Deus, perceber seus passos e seguir nessas pegadas e assim como Cristo, a despeito de todas as situações, enfrentar a vida com integridade" Pr. Villy Fomin Informativo Betesda número 11 Nov 2011

Secularização

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 Todas as democracias modernas praticam a separação entre a religião e o Estado, de acordo com um marco institucional e jurídico variável. Mas, paralelamente, outro fenômeno tocou diretamente as religiões nos tempos modernos: a secularização da sociedade. Iniciada no século XIX, ela poderia ser comparada a "uma trabalho de sapa" contínuo até nossos dias, só que essa expressão implica uma vontade maléfica que na realidade está ausente da ideia de secularização. Esta significa que, com os tempos modernos, acabou-se a grande integração entre sociedade e religião, que domina em todas as sociedades tradicionais. No Ocidente, esse tempo em que a vida cotidiana, em seus atos e em sua linguagem, era por assim dizer posta sob o Sinal da Cruz, em que o poder era "de direito divino", em que os saberes eram exercidos sob a autoridade e o controle da teologia, chama-se "cristandade". Mas em outros lugares, em particular nas regiões muçulmanas, as interações e as int...

Fé e consciência

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Fé é obrigatoriamente uma questão de consciência. Eu entendo que os mentalmente incapazes (loucos), não têm nenhum tipo de fé - religiosamente falando - lhes falta a condição de ter uma mente sã.  Acredito que não existe uma  fé, mas, manifestações hierárquicas em grau e qualidade de crenças. Há pessoas que precisam do mínimo para sustentarem sua fé em Deus; há pessoas que precisam do máximo da intervenção divina para alimentarem sua fé. Considero que toda e qualquer crença é extremamente valiosa, e Deus pode, a partir desse pouco de "azeite", multiplicar, fazendo com que o crente possa galgar graus ainda mais elevados da fé.  Desde a crença em fábulas infantis à crença em um Deus soberano, temos graus diferenciados de fé; porém a essência subjetiva que está em cada ser humano é válida, portanto, estamos falando de uma fé real, ainda que esta esteja em um grau inferior (no caso infantil).  Penso ainda que aqueles que não esperam (ou não creem em) milagres ou inte...

O que Há de valioso no PÓS-MODERNISMO?

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 Temos a seguir quatro coisas que o pós-modernismo  diz que devemos valorizar: (1)  A interpretação não é neutra ou objetiva, como frequentemente retratamos. Todos temos conceitos que influenciam a maneira como lemos os textos. O modo como construímos nossa percepção da realidade e como ela nos foi legada influencia a leitura dessa realidade. Essa é a razão principal, entretanto, de ter a Bíblia e Deus por trás dela, nos desafiando com uma perspectiva que não está enraizado em nosso contexto e cultura. É por isso que necessitamos de uma exegese historicamente fundamentada e de uma reflexão hermenêutica em nossa leitura. Antes de confiarmos na verdade encontrada em um texto, devemos ter o cuidado de nos certificarmos de que estamos lendo da maneira apropriada. (2)  Comunidades, não somente indivíduos, têm problemas de interpretação. Porém, essa observação também abre a porta não somente para sermos mais sensíveis às leituras de uma comunidade ou de uma época específ...

Sete razões para ler C.S. Lewis

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Um convite para ler C.S. Lewis                                                                                                           Certa vez, o pastor Ricardo Quadros Gouvêa foi desafiado por um estudante de teologia. O estudante queria três boas razões para ler C.S. Lewis. Gouvêia lhe deu sete  ótimas razões: (1)  Porque os livros de Lewis são edificantes, ensinando muito sobre a vida de oração, sobre o exercício de leitura da Bíblia, sobre as provações que enfrentamos na vida e sobre o testemunho cristão; (2)  porque Lewis ensina o cristão a pensar a fé sem os obscurantismos do fundamentalismo norte-americano; (3)  porque seus livros são agradáveis e muito bem escritos; (4)  porque n...

Por que alguns sofrem e outros não?

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Você me pregunta: "Por que alguns sofrem e outros não?" Essa pergunta é uma confissão. Quem faz essa pregunta é porque está sofrendo. As perguntas nascem sempre das feridas. Mas essa pergunta revela que seu sofrimento não é sofrimento comum. É sofrimento que não faz sentido. "Por quê? Por quê? Eu não mereço!" Se aos bons e inocentes fossem dados prazer e alegria e aos maus e culpados, sofrimento e desgraças,  a gente compreenderia e até acharia bom. Pois parece justo que os maus paguem suas maldades com sofrimento Toda maldade deve ser castigada. E parece bom que os justos sejam recompensados com prazeres e alegrias.  O filósofo Immanuel Kant dizia que duas coisas o enchiam de espanto: a ordem das estrelas no céu, e o sentimento moral no coração dos homens. O sentimento moral é isto: a consciência de que há atos bons e atos maus. É essa distinção moral entre o bem e o mal que torna possível a ordem humana. Os criminosos devem ser castigados. Os bons devem se...

Deus em questão - C.S. Lewis X S.Freud

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                                          Parte 1 de 4                                                   Parte 2 de 4                                                                                     Parte 3 de 4                                           Parte 4 de 4

Escatologia e esperança

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"Como pode existir uma teologia sistemática (escatologia) que trata do futuro se este ainda não existe? Não seria um absurdo estudar o inexistente? Então mudemos o termo de 'doutrina das últimas coisas' para 'doutrina do que não existe', ou 'teologia da especulação', ou do 'eu penso que vai ser assim'. poupem-nos os escathófilos de tamanha asneira"                                                         Erivan 2011 Segue um texto, abaixo, do teólogo europeu Jugen Moltmann. Moltmann expõe de maneira brilhante aquilo que penso ser escatologia. O escrito se encontra no livro "Teologia da esperança", e é justamente essa a proposta do autor: mostrar uma escatologia enraizada na esperança. Boa leitura! Qual é o Logos da escatologia cristã? Por muito tempo, a escatologia era a "doutrina das últimas coisas", ou "a doutrina do eschaton ". A compreensã...