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Mostrando postagens de maio, 2014

Amar ou Depender?

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Um adolescente enviou a seguinte carta para sua namorada: Se você está ao meu lado, eu adoro, aproveito, fico feliz, alegra a minha alma; mas se não está, ainda que eu sinta a sua falta, posso seguir em frente. Posso aproveitar uma manhã de Sol, meu prato preferido segue me agradando (ainda que eu coma menos), não deixo de estudar, minha vocação segue de pé e meus seguem me atraindo. É verdade que sinto a falta de alguma coisa, que existe algo de intranquilidade em mim, que sinto saudades, mas sigo em frente, sigo e sigo. Fico triste mas não me deprimo. Posso continuar tomando conta de mim mesmo, apesar da sua ausência. Eu a amo, e você sabe que não é mentira, mas isso não quer dizer que não consiga sobreviver sem você. Aprendi que desapego é independência afetiva, e essa é minha proposta... Nada mais de atitudes possessivas e dominadoras... Sem deixar de lado nossos princípios, vamos nos amar com liberdade e sem medo de sermos o que somos. Esse escrito encontra-se no livro do...

Ainda tens tua dor

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"Se já não tens felicidades para me dar, pois bem!, ainda tens tua dor... Nietzsche

O Tempo (inexorável) risca meu rosto

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Hoje, quase que por acaso, lembrei-me da poesia da Viviane Mosé. Percebi o quanto faz sentido: Quem tem olhos pra ver o tempo soprando sulcos na pele soprando sulcos na pele soprando sulcos? O tempo andou riscando meu rosto com uma narvalha fina sem raiva nem rancor, O tempo riscou meu rosto com calma... Percebi também, ao me olhar no espelho, que o Tempo (Senhor da eternidade) "andou riscando meu rosto"... Como não me recordar da grande Cecilia Meireles, na poesia RETRATO: Eu não tinha este rosto de hoje, Assim calmo, assim triste, assim magro. Nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo. Eu não tinha estas mãos sem força, tão paradas e frias e mortas. Eu não tinha este coração que nem se mostra. E não dei por esta mudança, Tão simples, tão certa, tão fácil. Em que espelho ficou perdida a minha face? É obvio que não me sinto alguém tão velho, mas sinto, sem sombra de dúvidas, o peso cruel da passagem inexorável do Tempo (Senhor da eternidade) ...