O bem e o mal, há muitos longos anos, séculos e até milênios, dominam o cenário de nossas vidas nas mais diferentes sociedades. A questão é que, de forma dualista (portanto metafísica), a moral nos coloca sempre em postura de contraposição. Por isso, não concebe o bem sem o mal e vice-versa. Mas o bem e o mal não são coisas em si, uma vez que determinadas avaliações morais se fazem presentes como raiz de todo bem e de todo mal. Por exemplo: para quem acredita no valor do perdão, perdoar é um bem, assim como odiar - o oposto ao perdão - é um mal. Nesse sentido, como podemos detectar se alguém é do bem ou do mal? Quando o que faz está mais próximo do bem, no geral, do que do mal.
Intensas palavras, infelizmente ainda as pessoas não entende que bem ou mal vai apenas depender de cada um, não de um todo. Tenha um bom dia :)
ResponderExcluirOlá Francy
ResponderExcluirO texto acima é bem simplista e resume de maneira bem "tosca" o conceito moral em Nietzsche. Escrevi em forma de esboço para futura revisão (o que ainda não foi feito). O Nietzsche em um de seus aforismos diz "O que é feito por amor está sempre além do bem e do mal". Caso queira conhecer esse iconoclasta da moral, aconselho que leia pelo menos dois livros dele: Crepúsculo dos Ídolos e Genealogia da moral.
Bjus