terça-feira, 3 de outubro de 2017

Nietzsche: Como deixamos de ser moralistas

O bem e o mal, há muitos longos anos, séculos e até milênios, dominam o cenário de nossas vidas nas mais diferentes sociedades. A questão é que, de forma dualista (portanto metafísica), a moral nos coloca sempre em postura de contraposição. Por isso, não concebe o bem sem o mal e vice-versa. Mas o bem e o mal não são coisas em si, uma vez que determinadas avaliações morais se fazem presentes como raiz de todo bem e de todo mal. Por exemplo: para quem acredita no valor do perdão, perdoar é um bem, assim como odiar - o oposto ao perdão - é um mal. Nesse sentido, como podemos detectar se alguém é do bem ou do mal? Quando o que faz está mais próximo do bem, no geral, do que do mal.

2 comentários:

  1. Intensas palavras, infelizmente ainda as pessoas não entende que bem ou mal vai apenas depender de cada um, não de um todo. Tenha um bom dia :)

    ResponderExcluir
  2. Olá Francy
    O texto acima é bem simplista e resume de maneira bem "tosca" o conceito moral em Nietzsche. Escrevi em forma de esboço para futura revisão (o que ainda não foi feito). O Nietzsche em um de seus aforismos diz "O que é feito por amor está sempre além do bem e do mal". Caso queira conhecer esse iconoclasta da moral, aconselho que leia pelo menos dois livros dele: Crepúsculo dos Ídolos e Genealogia da moral.
    Bjus

    ResponderExcluir